Fisioterapia Pediátrica Integrativa
A Fisioterapia Pediátrica Integrativa tem como base o respeito pela criança e uma visão global de todo o ser e por isso acreditamos que uma intervenção precoce é fundamental para conseguir contornar e prevenir problemas que possam estar associados a questões como gestações e partos mais complicados, maus posicionamentos intrauterinos, reduzida estimulação nos primeiros meses de vida entre muitas outras situações que podem levar a alterações de origem musculoesqueléticas ou do neurodesenvolvimento.
As situações mais comuns são as deformidades cranianas, displasias da anca, pé boto, fraturas, problemas neurológicos, alterações do desenvolvimento sensório motor, irritabilidade, cólicas, obstipação e alterações no padrão de sono.
Muitas vezes, estas situações são vistas de forma independente mas na fisioterapia pediátrica integrativa, o bebé é visto como um todo e a avaliação e intervenção é feita sobre esta premissa. Também na fisioterapia pediátrica integrativa a família é parte essencial na prevenção e no tratamento pelo que a intervenção passa também pela partilha e envolvimento dos pais nas sessões para a orientação e fornecimento de estratégias e ferramentas para proporcionar um ambiente mais adequado, saudável e seguro à criança.
Dentro da fisioterapia pediátrica integrativa intervimos em diferentes áreas, sendo que a base é sempre a mesma: a visão do bebé como um todo e o máximo respeito pelo seu ser.
WORSHOP SOBRE A SAÚDE PEDIÁTRICA
Workshops e palestras – acreditamos que o conhecimento e a partilha do mesmo é a melhor forma de crescer enquanto seres e pais. Por isso, e baseado nessa premissa, serão lançadas várias temáticas para pais, cuidadores profissionais de saúde e educação na área da pediatria onde poderemos partilhar e aprender uns com os outros.


ÁREAs de aplicação da fisioterapia pediátrica integrativa
Fisioterapia Músculo esquelética Pediátrica – sessões mais dirigidas para patologias ou disfunção do foro muscular e articular. As patologias mais frequentes são os torcicolos, pé boto, displasia da anca entre outras alterações que podem surgir por complicações gestacionais, durante o parto ou por défice de estimulação. Nas sessões de fisioterapia pediátrica a abordagem é baseada sempre no respeito pela criança como um ser único e individualizado
Fisioterapia Respiratória Pediátrica – Fisioterapia dirigida especialmente para patologia e complicações respiratórias. Através de técnicas manuais não invasivas estas sessões têm como objetivo mobilizar secreções para que posteriormente o bebé/ criança seja capaz de as eliminar. De acordo com a idade do bebé/ crianças as técnicas utilizadas poderão ser mais didáticas conforme o nível de compreensão e participação da criança. Durante a sessão são dadas orientações aos pais para que possam atuar em casa sentindo-se seguros e confiantes ao mesmo tempo que conferem bem estar.
As sessões de fisioterapia respiratória têm um papel fundamental na prevenção da patologia e complicações respiratória na medida em que são ensinadas técnicas aos pais para avaliar e intervir precocemente.
Fisioterapia do Neurodesenvolvimento – Sessões dirigidas especialmente para o desenvolvimento sensório motor da criança, quando existe desconfiança ou diagnóstico de uma patologia do foro neurológico ou do neurodesenvolvimento. Atrasos ou alterações no padrão do desenvolvimento normal são as causas mais comuns para a procura desta sessão. Na sessão de neurodesenvolvimento utilizamos o chão como meio e o brincar como ferramenta para intervir. Intervimos com o bebé de uma forma individualizada e onde os pais fazem sempre parte.
Sessão de estimulação do desenvolvimento – estas sessões são dirigidas essencialmente aos pais que querem ter uma intervenção mais rica e dirigida com os seus bebés. Nestas sessões fazemos uma avaliação geral do desenvolvimento sensório motor do bebé para perceber se existe algum ponto que necessite de ser mais estimulado ou, se está tudo dentro dos padrões normais do desenvolvimento. Nestas sessões orientamos os pais para a etapa de desenvolvimento em que o bebé se encontra de forma a que tenham conhecimento do que será esperado para a etapa de forma a brincarem e interagirem de uma forma adequada. Se um bebé pouco estimulado não é benéfico, uma estimulação do desenvolvimento desajustada e desintegrada também não é melhor.
Estas sessões decorrem no primeiro ano de vida do bebé, idealmente a cada trimestre, de forma a acompanhar o crescimento de forma adequada e estruturada.